quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Entendendo o bullying

Bullying é uma situação que se caracteriza por atos
agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por
parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O
termo inglês refere-se ao termo ''ameaçar, intimidar''. A
versão digital desse tipo de comportamentoé chamada de
cyberbullying, quando as ameaças são propagadas pelo
meio digital.

Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos
para humilhar os colegas. E todo o ambiente escolar
pode apresentar esse problema. ''a escola que afirma
não ter bullying ou não sabe o que é, ou está negando
sua existência'' dia o pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador
da Associação Brasileira Multiprofissional De
Proteção à Infância e Adolescência (ABRAPIA), que estuda o
problema à nove anos.

Segundo o médico o papel da escola começa em que é
um local passível de bullying, informar professores
e alunos o que é e deixar claro que o estabelecimento
não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio.
O papel dos professores também é fundamentál. Eles podem
identificar os atores do bullying - agressores e vítimas.
''O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele
tem uma relação famíliar onde tudo se resolve pela violência
verbal ou física e ele reproduz isso no ambiente
escolar'', explica o especialista. Já a vítima costuma ser
uma criança com baixa outoestima e retraída tanto
na escola quanto no lar. ''Por essas características, é difícil
esse jovem conseguir reagir'', afirma Lauro. Aí é que entra
a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a
tendência é que a provocação cesse.

Claro que não se pode banir brincadeiras entre colegas
no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o
limiar entre uma piada aceitável e uma agressão ''Isso não é
tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no
lugar da vítima. O apelido é engraçado. mas como me sentiria se
fosse chamado assim?'', orienta o médico. Aoperceber o bullyng o
professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola
deve tomar as devidas medidas, sempre envolvendo os pais.

O pediatra lembra que a escola não pode resolver essa situação
sozinha, mas na maioria das vezes é lá que que se demonstram
os primeiros sinais de um agressor. ''A tendência é que ele seja
assim por toda a vida, ao menos que seja tratado'' diz ele.
A peça fundamental é que este jovem tenha um exemplo a seguir
de pessoas que não resolvem as situações com violência.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-escola-494973.shtml

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

ESPINHAS E CRAVOS
O mal da adolescência 

Nada mais desagradável do que ter uma espinha bem visível no rosto. Às vezes, não é somente uma, mas quatro, sete, dez... Todas ali, vermelhas, brilhantes... e corajosas por aparecerem de novo, não? Afinal, é uma batalha toda vez que você se coloca diante do espelho. Aperta aqui, espreme ali. É sempre uma luta. Tem gente que leva isso tão a sério, que não desiste enquanto não consegue espremer aquela espinha. Como se livrar disso? Tem solução? É só uma fase?

Tudo depende. É horrível ouvir esta resposta, mas é verdade. Primeiro, é preciso saber de onde as benditas vêem, como e por que surgem. Depois, saiba o que é necessário para acabar com elas e o que você não pode fazer em hipótese alguma. Cutucar, nem pensar! Além de deixar cicatrizes, você pode transformar o cravo em espinha, ou transformar o que já é espinha em algo indecifrável. Portanto, siga algumas dicas e respire mais aliviado toda vez que for checar seu rosto no espelho

1: Como elas aparecem

O que promove o aparecimento da espinha é o hormônio masculino androgênio. Tanto as meninas como os meninos têm esse hormônio que surge por volta dos 12 anos e acompanha a pessoa pela vida toda. Uma das coisas que esse hormônio faz é produzir mais sebo. Mas não tenha raiva dele. "O androgênio faz também com que os adolescentes tenham um cheiro diferente. Não é o chulé. É um cheiro que quase ninguém percebe, mas que tem a ver com o começo da vida sexual", afirma o dermatologista Valcinir Bedin, presidente da Sociedade de Medicina Estética de São Paulo.

A parte ruim é que há o aumento do chamado sebo (aquela gordurinha), das atividades das glândulas sebáceas e sua obstrução - o sebo entope os folículos. Isso é um prato cheio para as bactérias - que têm um nome comprido, mas que pode ser abreviado por p.acne. Para aquelas espinhas grandes é um pulo.

É claro que não é só isso. As espinhas e cravos dependem de diversos fatores. A própria hereditariedade é um deles. "Os meninos têm mais probabilidade de ter espinhas se o pai e a mãe também têm. Nas meninas, o fator genético conta menos", completa Bedin.

A espinha está presente em todas as fases da vida, mas é na puberdade que aparece com maior intensidade em 85% dos adolescentes. Algumas pessoas têm até cicatrizes que aparecem na face, no peito e nas costas.
Nomes estranhos dados aos conhecidos cravos e espinhas

Comedões: pontos pretos ou cravinhos

Pápulas: lesões elevadas avermelhadas

Pústulas: lesões avermelhadas contendo pus

Cistos: nódulos de conteúdo líquido contendo pus ou sangue
2: Como cuidar

Todo mundo pode cuidar da limpeza do rosto de maneira simples e que ajuda muito. Mesmo quem tem o rosto lisinho pode aderir a esses cuidados para prevenir. Use um sabonete neutro três vezes ao dia (manhã, tarde e noite). Se você tiver uma pele muito oleosa, lave o rosto com sabonetes à base de enxofre (encontrado em qualquer supermercado).

"Uma vez por semana, use um sabonete cremoso com sílica ou polietileno. É a famosa esfoliação. Se você já tem acne, use mais de uma vez por semana", completa o dermatologista Valcinir Bedin. Segundo ele, a loção de limpeza ou loção tônica é uma maneira mais tecnológica de fazer uma limpeza profunda.

Os dermatologistas classificam a acne em quatro graus:
Grau 1: pele oleosa com cravinhos;
Grau 2: pele com cravos e espinhas;
Grau 3: pele com cravos, espinhas, nódulos e cistos;
Grau4: pele com cravos, espinhas, nódulos, cistos e cicatrizes.

Os graus 3 e 4 precisam ter acompanhamento médico e, geralmente, são indicados medicamentos via oral. O mais conhecido, que é a base de isotretinoína, é muito forte e é preciso fazer vários exames antes de ser prescrito.

Dica:

Quando a acne estiver muito "irritada", prepare um chá de camomila (sem açúcar, claro) e faça uma compressa. "A camomila funciona como calmante", afirma Bedin. Cuidado com os medicamentos que são cáusticos. Como o próprio nome já diz, eles são feitos à base de soda cáustica e ressecam demais a pele.

3: O que não fazer

1. Não cutuque, não coçe e não esprema. Você pode ficar com marcas e cicatrizes;

2. Não aplique substâncias estranhas (pasta de dente, pó de café). Pode até piorar a situação. Imagina se acontece uma reação alérgica?

3. Não usar medicamentos prescritos por algum amigo. O médico indicou para o amigo e não para você;

4. Não faça máscaras domésticas. "Banana batida com aveia ou abacate com não sei o quê é para comer!", afirma o dermatologista Valcinir Bedin;

5. Evite o sol. É uma faca de dois gumes. Logo no começo, dá a impressão que melhora a pele e seca as espinhas. Depois, o sol estimula as glândulas sebáceas;

6. Não lave a pele em excesso. Não use bucha, escova. Você vai estimular ainda mais a produção de sebo;

7. Evite cremes gordurosos, pois aumentam a oleosidade da pele, contribuindo para piorar o quadro. Dê preferência a cremes em forma de gel.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Por que é tão difícil ser adolescente?



Um grupo de smackers abre o jogo e conta tudo sobre a sua relação com os pais





Os amigos são tudo. Os pais nunca a entendem. Há dias em que tudo parece simples e outros que são tempestade pura, quando você só quer gritar com o mundo, dizendo que todos estão errados.

É, a adolescência é assim, o corpo estica, arredonda, cresce para todos os lados. Quando percebe, você está dentro de uma nova embalagem e tem dificuldade para se reconhecer dentro dela.

Mais difícil ainda é reconhecer as mudanças que estão acontecendo dentro da sua cabeça e fica a milhão com tanta coisa para pensar: escola, irmãos mais novos e os mais velhos também, as amigas, os garotos e seus pais.

Ah, os pais... como é que do nada eles parecem não entender uma palavra do que você fala? Quando foi que eles se tornaram chatos? Quem são essas pessoas tão por fora e que não entendem nada?
  
Na verdade, são os mesmos pais de sempre. Quem mudou foi você. Pense bem, quando você grita por causa de uma roupa ou bate a porta do quarto porque não poderá ir ao shopping, é um comportamento infantil. E tem ainda o excesso de agressividade com que você ataca todos.

Seus pais também querem entender essa nova pessoa que fica cada dia mais independente e está aprendendo a ser madura. Mas que ainda tem muito que aprender.
  
Será que dá para passar por esse período em paz com os pais? Dá sim. Respeito e doses cavalares de paciência ajudam bastante.


A psicóloga explica:

Segundo a psicóloga Olga Inês Tessari, a adolescência é o período em que a garota deixa de lado os valores dos pais para criar seus próprios valores. “Muitas vezes, as adolescentes precisam testar gostos e pensamentos diferentes dos pais para descobrirem quem realmente são, a sua verdadeira personalidade como indivíduo”.


Essa busca pelos valores é que costuma causar um choque direto com os pais. Você quer muito ser ouvida, mas, por outro lado, não se esqueça de que eles têm mais experiência. Parece estranho, mas seus pais já foram adolescentes também, e podem dar toques importantes para que você passe por tudo isso de uma maneira mais fácil. “A adolescência é um período de conflitos e mudanças para qualquer menina. E vocês vão se dar melhor se esse conflito for bem administrado com muita conversa e compreensão”, aconselha a doutora Olga Tessari.


O lado deles

A psicóloga Olga Tessari deixa claro que os pais também têm razão de reclamar do comportamento dos filhos. “Se a adolescente quer mostrar que cresceu, está na hora de agir como tal. Nada de fazer cara feia ou ter comportamentos infantis diante de uma bronca ou proibição. Isso é normal e faz parte de seu amadurecimento”.


Ela alerta, por outro lado, para o fato de que muitos pais podem não se conformar por ter perdido o posto de heróis insubstituíveis dos filhos. “Alguns têm dificuldade de suportar o olhar crítico dos jovens, que começam a questionar tudo e passam a ver os pais como são: pessoas com todos os defeitos e qualidades, porém com muito mais experiência”. Lembre-se de que você também tem um monte de defeitos e que, por isso, é bacana pensar no lado dos pais e ouvir o que eles têm a dizer.



Lista de Direitos - OS DIREITOS DO SMACKER

- Ser ouvida e poder expressar suas idéias

- Ter seu espaço, como o quarto, por exemplo, respeitado pelos pais

- Manter sua privacidade, por exemplo, ao telefone, com seu diário pessoal e em suas conversas

- Poder argumentar seu ponto de vista, quando deseja algo com que os pais não concordam, como usar roupas pretas ou salto

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Adolescencia

                          É uma fase da vida com muitos conflitos e dúvidas, tanto para os pais como para os próprios adolescentes.  Entenda um pouco mais sobre este período da vida!!




A adolescência é uma fase da vida na qual ocorrem muitas mudanças: surgem alterações no corpo, que deixa de ser infantil para tornar-se adulto e transformações de comportamento que servem para a construção da identidade, momento em que o adolescente deixa de lado os valores dos pais para criar seus próprios valores que podem vir a ser idênticos aos dos pais assim como podem ser totalmente divergentes dos valores paternos ou uma mistura entre os valores semelhantes e os divergentes.
 

É um momento de muitos conflitos na família se não for bem administrado!
 

Os pais têm uma certa dificuldade em aceitar o crescimento de seus filhos... Quantos pais dizem sentir saudades do tempo em que os filhos eram bebês?

Admitir que o filho cresceu equivale a reconhecer que eles estão ficando mais velhos!

Para o pai, é difícil aceitar que sua eterna namoradinha agora se interessa por um outro homem que não é ele! E a mãe, muitas vezes, não consegue tolerar a existência de outra mulher cheia de juventude!

Muitas garotas entram em conflito com suas mães pelos mais diversos motivos e os mais comuns estão ligados ao fato de divergirem da opinião da mãe ou mesmo por questionarem as imposições maternas; em muitos casos, o conflito acontece por causa da inveja da mãe em relação à juventude da filha, seja fisicamente (mães que não aceitam envelhecer vêem na juventude da filha que o tempo de juventude delas passou), seja porque esta mãe não teve a liberdade que a filha tem em função da mudança de costumes sociais: quantas mães dizem "no meu tempo isso não podia acontecer", " na minha época, meninas de família não ficavam na rua até esta hora que você quer ficar", "meu pai não me deixava fazer isso...". Enquanto algumas mães querem que suas filhas vivam tudo aquilo que elas não viveram, muitas outras agem de forma contrária, não permitindo ou evitando que suas filhas vivam mais do que elas mesmas viveram ou tiveram em sua juventude!

Outro motivo de conflito é a filha querer fazer algo que a mãe não concorda, como por exemplo, ir a lugares que a mãe considera ruins ou andar com determinadas pessoas que ela não gosta ou mesmo seguir determinada religião ou ter um gosto musical divergente do dela ou mesmo vestir-se de forma diferente da que ela gostaria.

Muitos pais não se conformam de terem perdido o "posto" de heróis insubstituíveis dos filhos e não conseguem suportar o olhar crítico dos jovens, pois estes começam a enxergar os pais como são: pessoas com todos os defeitos e qualidades que lhe são próprios. Há pais que passam a controlar exageradamente a vida dos filhos, como se pudessem, com isso, voltar a tê-los como crianças: não respeitam sua privacidade, querem participar da vida deles de forma integral, e usam, para o controle deles, os perigos que aumentam nesta fase (a violência, a AIDS, etc...). E mesmo controlando, vivem agindo no sentido de fazer com que os filhos sejam como eles gostariam que os filhos fossem, semelhantes a eles! Por isso a dificuldade em aceitar os filhos agindo e se comportando de forma diferente daquela que eles esperavam!

Enfim, é uma fase difícil não só para a adolescente como também para seus pais. Por isso, é importante que o adolescente saiba como lidar com os seus pais para que eles percebam que ele cresceu e que o respeitem como ele é!

Em primeiro lugar, são os filhos que devem mostrar aos pais que já não são mais crianças: nada de fazer cara feia ou ter comportamentos infantis diante de uma "bronca" ou "proibição". O importante é conversar, dialogar e questionar de forma adulta e com bons argumentos as imposições dos pais. Por exemplo, quando os pais não deixarem o filho sair para a balada por afirmarem que confiam no filho, mas não confiam nas outras pessoas que lá estão, que tal perguntar a eles se eles não confiam na educação que deram ao filho? E se confiam no filho, por que proíbem? Será que eles vão proibir tudo aquilo que eles consideram ruim para o filho? Quando é que eles vão perguntar ao filho o que é bom para ele?  E se mesmo assim os pais não deixarem que ele saia, questionar o porque desta proibição. Questionar não é brigar, mas dizer aos pais que é importante saber e entender o motivo da proibição.
Muitos pais querem antecipar questões aos filhos para evitar sofrimentos futuros... Mas o único método conhecido para se aprender algo é vivendo! Uma conversa amigável com os pais vai mostrar que viver é experimentar. Cito aqui o caso de um garoto de 18 anos que nunca havia tomado qualquer bebida alcoólica por opção, mas que, num final de semana com amigos, acabou tomando vinho muito além da conta e foi parar no hospital com coma alcoólica: muitos pais poderiam fazer um escândalo e brigar com o filho ou mesmo castigá-lo por este ato. Os pais do garoto, ao saberem do ocorrido foram ao hospital, esperaram a recuperação dele e conversaram com o filho questionando se valeu a pena ter bebido tanto e se valeria a pena continuar bebendo desta forma. Ou seja, o diálogo e o respeito pelas opções do filho é o caminho para o crescimento e para um bom relacionamento.
Os adolescentes costumam ser "do contra" até pelo fato de que precisam negar os valores que tiveram até então e que, na maioria das vezes, são valores de seus pais. Pais que dialogam com os filhos são mais ouvidos pelos filhos e tem filhos menos rebeldes do que pais mais autoritários e impositivos. Os adolescentes detestam serem tratados como crianças. Muitos deles relatam que em determinados aspectos os pais os tratam como adultos (quando a questão é uma determinada responsabilidade tal como arrumar o quarto, lavar a louça, etc...), mas na hora deles namorarem ou mesmo saírem com os amigos (na hora do lazer, digamos assim), os pais os consideram crianças. Os adolescentes detestam esta incoerência: ou os pais os tratam sempre como crianças ou então como adultos que já se consideram ser.
A melhor maneira de conseguir que os pais entendam o adolescente é através do diálogo. Se os pais estiverem nervosos, não adianta discutir, o melhor a fazer é esperar que eles se acalmem e só depois iniciar uma conversa calma e esclarecedora com eles.


fonte: http://ajudaemocional.tripod.com/rep/id102.htm